Em comunicado conjunto divulgado por Londres, que preside este ano o grupo, os chefes das diplomacias britânica, americana, francesa, alemã, italiana, japonesa e canadense afirmaram estar "unidos em sua condenação à prisão por motivos políticos de Alexei Navalny".
Eles se declararam "extremamente preocupados com a prisão de milhares de manifestantes pacíficos e jornalistas" no sábado e pediram sua soltura.
"A repressão violenta pela polícia do direito de todos de expressar suas opiniões é inaceitável", afirma o comunicado.
"Esses acontecimentos confirmam a tendência negativa contínua de reduzir o espaço para a oposição, a sociedade civil, os defensores dos direitos humanos e as vozes independentes na Rússia", acrescenta.
Navalny foi envenenado no final de agosto com uma substância neurotóxica. Depois de cinco meses se recuperando na Alemanha, o opositor retornou à Rússia em 17 de janeiro, onde foi imediatamente detido no âmbito de vários processos judiciais contra ele.
Para exigir sua liberdade, milhares de pessoas protestaram no sábado em toda a Rússia, especialmente em cidades que não costumam se mobilizar.
Segundo cálculos da ONG OVD-Info, na última manifestação cerca de 3.900 pessoas foram presas e 15 foram acusadas de crimes passíveis de penas pesadas.
"Continuaremos monitorando de perto a resposta da Rússia aos apelos da comunidade internacional para libertar Navalny, os manifestantes e jornalistas detidos arbitrariamente, e para seja realizada uma investigação criminal sobre o envenenamento do opositor", alertaram os chanceleres do G7.