O governo argentino ordenou às companhias aéreas comerciais para reduzir a frequência dos voos de e para Brasil, México, Estados Unidos e Europa como medida sanitária contra a pandemia de COVID-19, segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira (27/01).
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No caso das companhias que operam de e para o Brasil, deverão reduzir em 50% os voos semanais de passageiros, diz o texto. Essa medida, em vigor a partir desta quarta-feira, começará a ser aplicada a partir de 1o de fevereiro por questões operacionais, segundo fontes governamentais citadas pela imprensa local.
As frequências já estavam reduzidas desde o ano passado devido a restrições de distintos países e à baixa demanda pela pandemia. Desde dezembro, permanecem suspensos os voos de e para Itália, Dinamarca, Países Baixos, Austrália e Reino Unido como medida preventiva para frear os contágios.
A notificação da ANAC destaca que o governo argentino "realizará uma revisão periódica da situação epidemiológica para restabelecer a entrada (de passageiros) o mais breve possível".
Argentina iniciou em 19 de dezembro uma campanha de vacinação que alcançou nesta primeira etapa os profissionais de saúde com a aplicação de 600.000 doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya.
Nos próximos dias, o país aguarda a chegada de um terceiro lote de vacinas da Rússia para iniciar uma segunda fase de vacinação que alcançará os adultos maiores de 60 anos.
O governo argentino afirmou que "tem mais de 51 milhões de doses garantidas" por contratos com a Rússia, a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca, Pfizer e com o mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde.