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Estado de Minas ESPAÇO

Cientista mantém tese de sinal de vida extraterrestre detectado em 2017

Para Avi Loeb, objeto Oumuamua teve origem em civilização de outro planeta


28/01/2021 14:20 - atualizado 28/01/2021 17:48

Oumuamua foi detectado em 2017, quando atravessou o sistema solar (foto: ESO / M. Kornmesser)
Oumuamua foi detectado em 2017, quando atravessou o sistema solar (foto: ESO / M. Kornmesser)
A passagem de uma estranha bola de fogo pelo Sistema Solar em 2017 fez alguns astrônomos pensarem que poderia ser um sinal de vida extraterrestre, uma tese polêmica mas que foi defendida um cientista renomado, Avi Loeb, cujo ensaio foi publicado nesta quinta-feira (28/01).

"Se eu estiver certo, é a maior descoberta da história da humanidade", afirma Avi Loeb, diretor do departamento de astronomia da Universidade de Harvard.

Em seu ensaio "O primeiro sinal de vida inteligente extraterrestre", este especialista de buracos negros explica como aconteceu a detecção de Oumuamua, um objeto com forma de charuto que atravessou o Sistema Solar a toda velocidade em outubro de 2017.

Detectado pelo telescópio Pan-STARRS1 no Havaí, Oumuamua - que significa "mensageiro" em havaiano - media 400 metros de comprimento e 40 metros de largura. Sua velocidade era tão alta que só podia vir de uma estrela distante: era o primeiro objeto detectado que vinha de outro sistema estelar.

Depois de classificá-lo como asteróide, uma equipe da Agência Espacial Europeia estimou que o mais provável era que fosse um cometa.


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