O governo palestino anunciou nas últimas semanas que assinou vários contratos com laboratórios estrangeiros. Além disso, declarou que esperava a chegada de um primeiro lote de doses anticovid-19 para o início de fevereiro graças ao dispositivo "Covax" de assistência aos países mais desfavorecidos, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança para as Vacinas (Gavi).
A Autoridade Palestina receberá um "primeiro lote de 50.000 vacinas, procedentes de várias fontes, sendo a Covax a mais importante e, portanto, a vacinação começará em meados deste mês", afirmou Shtayyeh antes da reunião semanal de seu governo em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
O primeiro-ministro destacou que parte das vacinas será distribuída na Faixa de Gaza, um enclave de dois milhões de habitantes separado da Cisjordânia pelo território israelense.
O ministério palestino da Saúde registrou 107.816 casos de covid-19 e 1.314 mortes na Cisjordânia ocupada.
Na Faixa de Gaza, o movimento islâmico Hamas, no poder, relatou 51.527 contágios e cerca de 520 mortes por causa do coronavírus.