- ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou de forma "veemente" as prisões.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá em emergência na terça-feira de manhã para discutir a situação.
Os militares "são culpados de um ataque a uma democracia emergente e ao povo", afirmou Thomas Andrews, Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Birmânia, falando sobre uma "sombra espessa pairando mais uma vez sobre aquele país".
- China
A China pediu a todas as partes envolvidas em Mianmar para "resolverem suas diferenças" no marco legal e constitucional e "manter a estabilidade política e social".
- Estados Unidos
O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu aos militares de Mianmar que renunciassem ao poder "imediatamente" e ameaçou impor sanções. O Secretário de Estado, Antony Blinken, pediu para "libertar" os detidos.
- Rússia
"Esperamos uma solução pacífica para a situação, de acordo com a legislação vigente, por meio da retomada do diálogo político e da manutenção do desenvolvimento socioeconômico duradouro do país", reagiu a diplomacia russa.
- União Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou "fortemente" o golpe e disse que "o governo legítimo deve ser restituído".
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu aos militares "que libertem todos os detidos ilegalmente".
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, também condenou o golpe e lamentou a "tentativa dos militares de reverterem o desejo dos cidadãos de Mianmar".
- França
A França denunciou "um questionamento inaceitável do processo democrático" e exigiu a "libertação imediata e incondicional" dos líderes civis detidos.
- Alemanha
O ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, "condena com veemência" o golpe de Estado e as detenções. Ele pediu aos militares que "libertem imediatamente os membros do governo e do Parlamento detidos" e que o resultado das eleições seja reconhecido.
- Reino Unido
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou o golpe e exigiu a libertação dos "dirigentes civis". As autoridades britânicas convocaram o embaixador de Mianmar em Londres.
- Itália
A Itália "condena firmemente a onda de detenções" e pede "a libertação imediata" de todos os dirigentes detidos, e afirmou que o resultado das eleições "deve ser respeitado".
- Espanha
O chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou no Twitter que a "Espanha condena o golpe de Estado" e pediu "a imediata libertação de todas as pessoas detidas e o restabelecimento do processo democrático".
- Grécia
O Ministério das Relações Exteriores expressou "grande preocupação" e pediu a "libertação imediata de Aung San Suu Kyi e dos outros líderes políticos detidos, assim como o respeito da vontade democrática do povo".
- República Tcheca
O ministro das Relações Exteriores tcheco, Tomas Petricek, também condenou o golpe e declarou que seu país apóia "os líderes legítimos", além de pedir a "libertação imediata" deles e "respeito pelos resultados das eleições".
- Finlândia
Ao citar uma situação "extremamente preocupante", o chefe da diplomacia finlandesa, Pekka Haavisto, declarou que "está claro que os problemas do país não serão solucionados com um golpe de Estado militar" e reclamou "a libertação dos líderes políticos detidos".
- Suécia
A ministra sueca das Relações Exteriores, Ann Linde, condenou o golpe de Estado e pediu ao Exército que "respeite o Estado de Direito", assim como os resultados das eleições, e exigiu a libertação "imediata e incondicional" de todos os dirigentes civis.
- Dinamarca
O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod, "condena veementemente" o golpe e pede a libertação dos detidos. "O exército controlado por civis é um princípio democrático fundamental".
- Noruega
A ministra norueguesa dos Negócios Estrangeiros, Ine Eriksen Søreide, condenou os acontecimentos e pediu "à liderança militar que cumpra as normas democráticas e respeite o resultado das eleições, e que libertem os detidos.
- Turquia
O governo turco, que foi alvo de uma tentativa de golpe em 2016, disse que "condena veementemente a tomada do poder pelo exército" e deseja "a libertação imediata de líderes eleitos, líderes políticos e civis presos".
- Canadá
O Canadá, por meio de seu chefe diplomático, Marc Garneau, pediu "ao exército (...) que liberte" todos os detidos e "ponha fim imediatamente a todos os obstáculos ao processo democrático".
- Bangladesh
"Como vizinho imediato e amistoso, gostaríamos de ver paz e estabilidade em Mianmar", afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Bangladesh, um país que recebe centenas de milhares de refugiados rohingyas procedentes de Mianmar.
- Austrália
"Pedimos ao Exército que respeite o Estado de direito, para resolver as diferenças com mecanismos legais e liberar imediatamente todos os dirigentes da sociedade civil e outras pessoas detidas ilegalmente", declarou a ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne.
- Japão
O Ministério japonês das Relações Exteriores pediu a libertação de Aung San Suu Kyi e que o Exército nacional "restaure rapidamente o sistema político democrático".
- Índia
"Observamos com muita preocupação os fatos em Mianmar. Pensamos que o Estado de Direito e o processo democrático devem ser respeitados", afirma um comunicado do Ministério indiano das Relações Exteriores.
- Singapura
O Ministério das Relações Exteriores de Singapura manifestou "grande preocupação" com a situação em Mianmar.
- Comitê Nobel
O Comitê do Nobel disse que estava "horrorizado" com o golpe e a prisão de d'Aung San Suu Kyi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1991, e pediu a "libertação imediata" dela e do restante dos líderes políticos.