A imunização teve início com os profissionais de saúde e maiores de 80 anos. As autoridades planejam vacinar 8 mil pessoas, 80% da população total da ilha.
As vacinas do laboratório chinês Sinovac chegaram quinta-feira à ilha no voo que chega semanalmente do continente, a cerca de 3.700 quilômetros de distância, com suprimentos para seus habitantes.
"Estamos começando com o grupo-alvo, que é todo o pessoal de saúde do hospital e também pessoas com mais de 80 anos", disse à AFP o prefeito da Ilha de Páscoa, Pedro Edmunds.
A ilha receberá 16 mil doses no total e o processo continuará na terça e quarta-feira com pessoas com mais de 70 anos e, quinta e sexta-feira, com pessoas acima dos 65, segundo Juan Pakomio, diretor do hospital Hanga Roa.
Enquanto no Chile continental há mais de 755 mil infectados e mais de 19 mil mortes após 11 meses de pandemia, a ilha está livre do vírus depois que todas as viagens turísticas foram suspensas por mais de 300 dias, o que levou seus habitantes a uma "economia zero", de acordo com Edmunds.
Sem o turismo, principal meio de subsistência da ilha, seus moradores viveram graças ao abastecimento que chega toda semana e ao "tapo", um antigo modo de vida polinésio que se baseia "na autoproteção e na partilha de alimentos, partilhando tudo o que é possível", explicou o prefeito.
Na quarta-feira, o processo de vacinação em massa começou no Chile e após cinco dias, 664.702 pessoas já haviam sido imunizadas, em especial aqueles com mais de 81 anos, profissionais médicos e de serviços básicos do Estado. Nesta segunda, foram incluídos trabalhadores essenciais como farmacêuticos, policiais e militares.
A vacinação teve início no país com as equipes médicas em dezembro, quando receberam um primeiro lote de 154 mil doses da O governo espera vacinar 5 milhões de pessoas até o final de março e alcançar 15 dos 18 milhões de habitantes até julho de 2021.
SANTIAGO