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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: OMS concede aprovação emergencial para a vacina da AstraZeneca

Decisão abre caminho para a distribuição de centenas de milhões de doses para países desfavorecidos


15/02/2021 14:02 - atualizado 15/02/2021 14:35

OMS vai distribuir vacinas produzidas na Coreia do Sul e na Índia(foto: Oli Scarff/AFP)
OMS vai distribuir vacinas produzidas na Coreia do Sul e na Índia (foto: Oli Scarff/AFP)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu nesta segunda-feira (15/2) a aprovação de emergência para a vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca, o que abre caminho para a distribuição de centenas de milhões de doses para países desfavorecidos.

Esse procedimento ajuda os países que não dispõem de meios para determinar por si próprios a eficácia e segurança de um medicamento a ter acesso mais rápido às terapias e permite que o dispositivo Covax, configurado para garantir o acesso equitativo à vacina, comece a distribuição.

A vacina da AstraZeneca representa a grande maioria das 337,2 milhões de doses que o dispositivo Covax – integrado pela OMS, pela Aliança da Vacina (Gavi) e pela Coalizão por Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) – pretende distribuir no primeiro semestre deste ano.

Essas doses são fabricadas na Coreia do Sul e na Índia pelo Serum Institute of India (SII). A aprovação diz respeito a essas duas versões, de acordo com um comunicado da agência da ONU.

Na semana passada, a vacina foi recomendada pelo comitê de especialistas em vacinas da OMS para qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais, inclusive em países onde mais variantes contagiosas estão circulando.

 

 

 

Dúvidas sobre a vacina

 

 

No entanto, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela gigante farmacêutica tem vivido contratempos e dúvidas sobre sua eficácia para maiores de 65 anos e diante da variante do vírus inicialmente detectada na África do Sul, mas agora presente em muitos países.

Para a OMS e seus especialistas, essa vacina cumpre perfeitamente a prioridade do momento: limitar a gravidade e a mortalidade de uma pandemia que já matou 2,4 milhões de mortos em pouco mais de um ano.


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