Julgado há mais de três anos em processo maratônico, este pregador, que chegou à Alemanha em 2001, foi considerado culpado de pertencer a uma organização terrorista, de financiar o terrorismo e de ajudar a preparar ações violentas.
Também estava sendo acusado de ter recrutado e enviado jovens para combater na Síria e no Iraque.
Ahmad Abdulaziz Abdullah Abdullah, ou "Abu Walaa", foi julgado por um tribunal de Celle, no norte da Alemanha, junto com três cúmplices que também foram condenados a penas de entre quatro e oito anos de prisão.
No caso de "Abu Walaa", a sentença do tribunal foi um pouco inferior ao pedido da Procuradoria apresentado há 11 anos.
"Abu Walaa" era, segundo a acusação, "o representante na Alemanha" e tinha "contatos diretos" com seus dirigentes. Também era o "cérebro da rede" que enviava combatentes para Síria e Iraque.