Springsteen foi preso em 14 de novembro de 2020 por tomar "duas pequenas doses de tequila" na Gateway Nacional Receation Area, disse o músico na audiência via Zoom devido à pandemia.
Springsteen também foi acusado de direção irresponsável e sob a influência de álcool, duas acusações que o tribunal retirou nesta quarta-feira.
O roqueiro de 71 anos, que vestia jaqueta preta e suéter, foi calmo e cordial ao admitir que consumia álcool no parque apesar de saber que era ilegal.
Depois de inicialmente se declarar inocente de todos os três crimes, a defesa e os promotores concordaram que Springsteen se confessaria culpado de beber álcool no parque em troca de retirar as outras duas acusações e evitar o julgamento.
O juiz Anthony Mautone observou que beber álcool naquele parque é ilegal há apenas dois anos.
Os promotores disseram que Springsteen se recusou a fazer o teste de álcool quando foi parado por um guarda-florestal, mas o teste não é exigido por lei.
Mautone ordenou que o músico pagasse 500 dólares por consumir álcool no parque, além de 40 dólares por despesas judiciais.
"Sr. Springsteen, preciso perguntar quanto tempo leva para pagar essa multa", disse o juiz ao astro internacional que gravou 20 álbuns de estúdio em seus quase 50 anos de carreira.
"Acho que posso pagar por isso imediatamente, meritíssimo", respondeu o artista, sorrindo.
Após a audiência, o advogado do cantor disse que seu cliente ficou "satisfeito" com o resultado.
Não se sabe por que a prisão do cantor foi revelada três meses após os eventos.
A marca de carros Jeep suspendeu um comercial de dois minutos com Springsteen que foi lançado durante o Super Bowl, campeonato de futebol americano que reuniu quase 100 milhões de espectadores.
No anúncio, o cantor, conhecido como "The Boss", aparece dirigindo um Jeep no Kansas, pedindo unidade após a eleição do democrata Joe Biden contra o republicano Donald Trump.
NOVA YORK