Este tratamento já tinha sido utilizado no outono em caráter experimental para tratar o então presidente americano, Donald Trump, quando ele se contagiou com o coronavírus.
Segundo a EMA, os resultados preliminares mostram que o tratamento com REGN-COV2 (anticorpos monoclonais) reduz a quantidade de vírus presente no fundo do nariz e na garganta.
O organismo europeu concluiu que o tratamento do Regeneron pode ser usado em pacientes "que não precisem de oxigênio suplementar e que estão em risco elevado de desenvolver forma grave da covid-19".
O REGN-COV2 consiste em uma mistura de casirivimab e imdevimab, dois anticorpos monoclonais administrados através de perfusão, informou a EMA, sediada em Amsterdã.
Desenvolvidos em laboratório, estes anticorpos sintéticos imitam a ação dos anticorpos naturais produzidos pelo sistema imunológico em caso de infecção.
Um estudo sobre este tratamento começou no início de fevereiro e segue "em curso", explicou a EMA, acrescentando que "uma vez terminado, representará a base de uma autorização" para ser comercializado na Europa.
O anúncio desta sexta-feira ocorre após a reunião mensal da EMA na qual a agência recomendou a aprovação de outros seis medicamentos para outras doenças.
O regulador europeu não se pronunciou, no entanto, sobre a validação da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, que pediu em fevereiro autorização para uso na União Europeia.
A EMA aprovou até agora o uso de três imunizantes: o da Moderna e
HAIA