"Pare o genocídio!" e "Libertem nossos parentes!", gritavam entre 300 e 400 pessoas, a maioria mulheres, que se reuniram perto da representação diplomática chinesa, disse um fotógrafo da AFP.
Com ocasião do Dia Internacional da Mulher, as manifestantes também denunciaram a violência sexual que, segundo elas, são exercidas pelas autoridades chinesas sobre as uigures.
"O estupro é um crime contra a humanidade!", "Dê voz às mulheres uigures!", diziam os cartazes.
Em uma investigação publicada no mês passado, a BBC revelou denúncias de estupros sistemáticos, abusos sexuais e torturas - incluindo estupros com bastões que produzem choques elétricos - às mulheres detidas em Xinjiang, uma região do oeste da China onde os uigures são o principal grupo étnico.
Esta investigação, que se junta às acusações de esterilizações forçadas apresentadas por várias associações, provocou a indignação das nações ocidentais.
Além da violência sexual, a China é acusada de manter mais de um milhão de uigures e membros de outras minorias muçulmanas presos em campos de Xinjiang.
Pequim nega essas acusações e rejeita o termo "campos", alegando que são centros de treinamento profissional, destinados a dar emprego para a população e afastá-la do extremismo religioso.
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