Ele é "um homem humilde e sábio", disse o papa sobre o líder religioso dos muçulmanos xiitas. Foi "um encontro bom para a minha alma", acrescentou.
"Penso que foi uma mensagem universal, senti o dever de fazer esta peregrinação de fé e penitência, e de encontrar um grande, um sábio, um homem de Deus. Isto se vê simplesmente ao ouvi-lo", acrescentou.
"Ele é uma pessoa que tem essa sabedoria, mas também prudência. Ele me disse que há dez anos não recebe visitantes com objetivos políticos ou culturais, apenas aqueles com motivos religiosos", continuou o papa.
"Ele foi muito respeitoso durante nosso encontro e me senti honrado. Ele nunca se levanta para cumprimentar um visitante, mas se levantou para me cumprimentar duas vezes", acrescentou o papa.
Há dois anos, o papa assinou em Abu Dhabi um documento sobre "a fraternidade humana" com o grande imã sunita da mesquita Al Azhar do Cairo, negociado em segredo por seis meses. Ele não repetiu esse gesto, porém, com o grande aiatolá xiita no Iraque.
Mas Francisco destacou que haveria "outros passos" no diálogo com o Islã, citando Sistani, que disse que "os homens são irmãos de religião ou iguais por criação".