Um porta-voz da diplomacia americana disse na segunda-feira que Washington "identificou quatro plataformas internas russas, dirigidas pelos serviços de inteligência russos, que espalham desinformação" sobre suas duas vacinas, mas não especificou quais.
"Não entendemos essas declarações e temos a intenção de explicar paciente e constantemente que se trata de um absurdo total", reagiu nesta terça-feira o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.
"Sempre fomos contra a ideia de politizar qualquer questão relacionada com as vacinas", acrescentou Peskov, afirmando que a Rússia "nunca" organizou essas campanhas de desinformação.
"A Rússia, pelo contrário, colabora com outras empresas produtoras de vacinas para encontrar o remédio mais eficaz", destacou.
Segundo o jornal americano Wall Street Journal, esta suposta campanha apontaria principalmente contra a vacina da As autoridades americanas também aprovaram o uso dos imunizantes da Moderna e da Johnson & Johnson.
A Rússia, por sua vez, produz a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo laboratório moscovita Gamaleya e homologada em 46 países. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está analisando esta vacina desde a semana passada.
Nos últimos anos, os Estados Unidos acusaram várias vezes a Rússia de promover campanhas de desinformação online, de interferência eleitoral e de realizar ciberataques em massa. Moscou nega todas essas acusações.
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