O LinkedIn tem uma versão em língua chinesa desde 2014, quando decidiu expandir os serviços, mas aceitou a rígida censura em vigor na China. Tem quase 50 milhões de usuários no país.
Esta é uma das poucas plataformas internacionais acessíveis na China, onde todos os temas politicamente sensíveis são submetidos à censura em nome da estabilidade nacional, e onde os gigantes da tecnologia são obrigados a bloquear todos os conteúdos indesejáveis.
"Somos uma plataforma global com uma obrigação de respeitar as leis (...) incluindo as regulamentações do governo chinês sobre nossa versão do LinkedIn na China", afirmou o grupo em um comunicado com data de 9 de março, que não apresenta detalhes sobre as regulamentações.
"O maior risco legal para (o LinkedIn) é que é muito difícil garantir que todos os usuários se registrem com seus nomes reais", conforme exigido pela regulamentação na China, diz Jyh-An Lee, professor de direito da Universidade Chinesa de Hong Kong.
Os gigantes da tecnologia que se opõem a ceder à censura chinesa, como Facebook, Twitter, Instagram ou YouTube, há muito foram bloqueados graças a um sistema muito sofisticado chamado "Great Firewall".
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