O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, afirmou nesta quarta-feira, 10, que o país está determinado a colocar "direitos humanos e democracia no centro" da ação sobre a China e que o relacionamento com a potência asiática é o "maior teste geopolítico do século 21". Em audiência na Câmara dos Representantes, o secretário indicou que o país tem uma série de maneiras para agir sobre violações na China, incluindo a imposição de sanções, e "garantir que nós e outros não vamos exportar produtos que sejam usados em abusos". Na visão de Blinken, a ação de outros países além dos EUA é fundamental para garantir que violações não ocorram na China.
"Podemos mostrar para autocracias que democracia é o melhor sistema", afirmou, indicando que China e Rússia teriam interesses na divisão interna de nações ocidentais. Sobre uma reunião com autoridades de Pequim, anunciada hoje que terá lugar no Alasca, Blinken chamou de uma possibilidade "para colocar assuntos sob a mesa", e indicou que os EUA buscarão vantagens competitivas, inclusive para as empresas do país.
Perguntado se os princípios de "direitos humanos e democracia no centro" se aplicariam ao relacionamento com Cuba, Blinken afirmou que é o caso, e que os EUA terão os temas como prioridade em outras regiões.
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