A Itália se preparava, nesta sexta-feira (12/03), para um novo confinamento com o objetivo de frear o avanço da COVID-19, enquanto nos Estados Unidos a luz começa a ser observada no fim do túnel, com a esperança do presidente Joe Biden de voltar à normalidade em julho.
O governo italiano está a ponto de anunciar o fechamento de escolas, bares e restaurantes na maior parte do país a partir de segunda-feira (15/03), enquanto os hospitais ameaçam entrar em colapso.
A Itália, que esta semana superou a barreira das 100.000 mortes provocadas pela COVID-19, vive um forte aumento de contágios e mortes, em grande parte devido à variante britânica, afirmam os médicos.
O país iniciou a campanha de vacinação no fim de dezembro, mas a distribuição continua lenta. Apenas 1,8 milhão de pessoas - de uma população de 60 milhões - receberam duas doses da vacina até o momento.
Nos Estados Unidos, ao contrário, os espetaculares avanços na imunização deram ao presidente Joe Biden motivos para ser otimista e pensar que os americanos terão "boas chances" de celebrar o feriado de 4 de julho.
O país, que fez pedidos suficientes para vacinar todos os adultos até o fim de maio, eliminará gradualmente as restrições de idade para que todos os adultos sejam vacinados até 1º de maio.
A União Europeia acaba de aprovar a quarta vacina, a da Johnson & Johnson, que pode acelerar as campanhas de imunização, com a vacinação de 200 milhões de europeus, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Entre os fármacos autorizados, está a vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, afetada pelos temores relacionados com a formação de coágulos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira, porém, que não há razão para interromper o uso do produto.
"Sim, deveríamos continuar utilizando a vacina da AstraZeneca, não há razão para não utilizá-la", declarou a porta-voz da OMS, Margaret Harris.
Depois que Dinamarca, Islândia e Noruega suspenderam o uso da vacina, a Bulgária anunciou a medida nesta sexta-feira.
No início da semana, a Áustria parou de administrar as doses de um lote de vacinas da AstraZeneca. A decisão foi tomada depois que uma enfermeira de 49 anos morreu vítima de "graves transtornos de coagulação", alguns dias após ser imunizada.
Estônia, Lituânia, Letônia, Luxemburgo e Itália também deixaram de utilizar o lote.
A Tailândia decidiu adiar o início da vacinação com o fármaco da AstraZeneca. O país asiático, que até agora conseguiu conter a pandemia (26.000 casos e 85 mortes), espera as conclusões de Dinamarca e Áustria para utilizar suas doses do fármaco.
A Agência Nacional de Saúde dinamarquesa destacou uma medida de precaução diante de "casos graves de coágulos em pessoas vacinadas", mas até o momento não foi estabelecida uma relação entre a vacina e os coágulos.
O laboratório anglo-sueco e o governo britânico reagiram na quinta-feira, defendendo a vacina como "segura" e "eficaz", enquanto a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) afirmou que o risco de coágulos não é maior entre os vacinados.
Na Alemanha, as autoridades de saúde anunciaram um forte aumento dos contágios, alarmadas com uma "terceira onda".
Já Portugal apresentou um plano de flexibilização do confinamento, depois de registrar "um dos menores níveis de contágio da Europa".
Preocupada com vários pontos de grande contágio, a Comissão Europeia prorrogou até o fim de junho o mecanismo de controle de exportações de vacinas, imposta desde o fim de janeiro deste ano.
Desde o início da pandemia, a COVID-19 matou mais de 2,6 milhões de pessoas no mundo. Os mais afetados são Estados Unidos e Brasil. Nas últimas 24 horas, o país sul-americano voltou a superar, pela segunda vez, 2.000 mortes diárias, elevando o total de vítimas fatais para mais de 272.000.
Ontem (11/03), o estado de São Paulo anunciou a imposição de um toque de recolher noturno e a suspensão de eventos esportivos para enfrentar "o momento mais crítico" da pandemia no país.
Na área científica, as pesquisas prosseguem.
A empresa biotecnológica americana Novavax confirmou que sua vacina tem 89% de eficácia contra a COVID-19, mas que o nível registra queda considerável contra a variante sul-africana, enquanto o grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou o início dos testes clínicos em humanos de seu segundo projeto de vacina.
O governo italiano está a ponto de anunciar o fechamento de escolas, bares e restaurantes na maior parte do país a partir de segunda-feira (15/03), enquanto os hospitais ameaçam entrar em colapso.
A Itália, que esta semana superou a barreira das 100.000 mortes provocadas pela COVID-19, vive um forte aumento de contágios e mortes, em grande parte devido à variante britânica, afirmam os médicos.
O país iniciou a campanha de vacinação no fim de dezembro, mas a distribuição continua lenta. Apenas 1,8 milhão de pessoas - de uma população de 60 milhões - receberam duas doses da vacina até o momento.
Nos Estados Unidos, ao contrário, os espetaculares avanços na imunização deram ao presidente Joe Biden motivos para ser otimista e pensar que os americanos terão "boas chances" de celebrar o feriado de 4 de julho.
O país, que fez pedidos suficientes para vacinar todos os adultos até o fim de maio, eliminará gradualmente as restrições de idade para que todos os adultos sejam vacinados até 1º de maio.
Temores a respeito da AstraZeneca
A União Europeia acaba de aprovar a quarta vacina, a da Johnson & Johnson, que pode acelerar as campanhas de imunização, com a vacinação de 200 milhões de europeus, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Entre os fármacos autorizados, está a vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, afetada pelos temores relacionados com a formação de coágulos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira, porém, que não há razão para interromper o uso do produto.
"Sim, deveríamos continuar utilizando a vacina da AstraZeneca, não há razão para não utilizá-la", declarou a porta-voz da OMS, Margaret Harris.
Depois que Dinamarca, Islândia e Noruega suspenderam o uso da vacina, a Bulgária anunciou a medida nesta sexta-feira.
No início da semana, a Áustria parou de administrar as doses de um lote de vacinas da AstraZeneca. A decisão foi tomada depois que uma enfermeira de 49 anos morreu vítima de "graves transtornos de coagulação", alguns dias após ser imunizada.
Estônia, Lituânia, Letônia, Luxemburgo e Itália também deixaram de utilizar o lote.
A Tailândia decidiu adiar o início da vacinação com o fármaco da AstraZeneca. O país asiático, que até agora conseguiu conter a pandemia (26.000 casos e 85 mortes), espera as conclusões de Dinamarca e Áustria para utilizar suas doses do fármaco.
A Agência Nacional de Saúde dinamarquesa destacou uma medida de precaução diante de "casos graves de coágulos em pessoas vacinadas", mas até o momento não foi estabelecida uma relação entre a vacina e os coágulos.
O laboratório anglo-sueco e o governo britânico reagiram na quinta-feira, defendendo a vacina como "segura" e "eficaz", enquanto a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) afirmou que o risco de coágulos não é maior entre os vacinados.
"Momento mais crítico"
Na Alemanha, as autoridades de saúde anunciaram um forte aumento dos contágios, alarmadas com uma "terceira onda".
Já Portugal apresentou um plano de flexibilização do confinamento, depois de registrar "um dos menores níveis de contágio da Europa".
Preocupada com vários pontos de grande contágio, a Comissão Europeia prorrogou até o fim de junho o mecanismo de controle de exportações de vacinas, imposta desde o fim de janeiro deste ano.
Desde o início da pandemia, a COVID-19 matou mais de 2,6 milhões de pessoas no mundo. Os mais afetados são Estados Unidos e Brasil. Nas últimas 24 horas, o país sul-americano voltou a superar, pela segunda vez, 2.000 mortes diárias, elevando o total de vítimas fatais para mais de 272.000.
Ontem (11/03), o estado de São Paulo anunciou a imposição de um toque de recolher noturno e a suspensão de eventos esportivos para enfrentar "o momento mais crítico" da pandemia no país.
Na área científica, as pesquisas prosseguem.
A empresa biotecnológica americana Novavax confirmou que sua vacina tem 89% de eficácia contra a COVID-19, mas que o nível registra queda considerável contra a variante sul-africana, enquanto o grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou o início dos testes clínicos em humanos de seu segundo projeto de vacina.