O plano, que pretende evitar as falências de empresas que poderiam prejudicar a recuperação econômica do país, inclui 7 bilhões de euros (8,34 bilhões de dólares) em ajudas diretas, informou a ministra de Assuntos Econômicos, Nadia Calviño.
"É necessário nos anteciparmos para prevenir os possíveis problemas de solvência das empresas, reduzindo o endividamento de empresas perfeitamente viáveis e que isto afete a recuperação da economia", disse Calviño.
Além dos auxílios não reembolsáveis, o plano inclui 3 bilhões de euros (3,575 bilhões de dólares) destinados à reestruturação de dívidas da empresa e um bilhão de euros (1,192 bilhão de dólares) para recapitalizar empresas de médio porte.
O plano responde principalmente às demandas dos profissionais dos setores de turismo e hotelaria, que registraram queda na renda e pediam há vários meses ajudas financeiras diretas para enfrentar gastos fixos, como aluguel, energia elétrica.
A Espanha, um dos países europeus mais afetados pela covid-19, sofreu uma queda de 11% do Produto Interno Bruto em 2020, um dos piores resultados da Eurozona.
O país tem uma economia muito dependente do turismo, setor particularmente afetado pela pandemia, que provocou vários confinamentos e fechamentos de fronteiras.