Esta reestruturação reduzirá a equipe para entre "80.000 e 85.000 funcionários em 18 ou 24 meses, contra os cerca de 90.000 atuais", disse a empresa em um comunicado, destacando que o número exato dependerá da evolução do mercado.
Após a compra de sua rival franco-canadense Alcatel-Lucent em 2016, os efetivos da Nokia superaram os 100.000, mas a empresa já realiza demissões e economias importantes, especialmente na França.
Os novos cortes de empregos não afetarão a França "devido à reestruturação anunciada anteriormente", declarou à AFP um porta-voz do grupo com sede na Finlândia, que não especificou quais países serão afetados.
Número três mundial das redes de quinta geração 5G, o grupo liderado desde agosto por Pekka Lundmark luta para se manter perto de seus principais rivais: a sueca Ericsson e principalmente a chinesa Huawei.
O plano anunciado nesta terça-feira implicaria uma redução de custos de cerca de 600 milhões de euros (716 milhões de dólares) "até o final de 2023" que seriam destinados a financiar a pesquisa e "capacidades futuras", de acordo com o grupo finlandês.
ERICSSON
ALCATEL-LUCENT