"Durante os últimos sete anos no norte do Sinai, o exército egípcio desalojou ilegalmente dezenas de milhares de residentes, destruindo suas casas, fazendas e meios de sobrevivência", afirma em um comunicado Joe Stork, subdiretor do departamento para África do Médio da HRW.
A ONG já havia acusado em 2019 as forças de segurança egípcias de "crimes de guerra" no Sinai, o que foi negado pelo governo do Cairo.
A organização afirma que as demolições são "violações do direito internacional humanitário, ou das leis de guerra, e equivalem a possíveis crimes de guerra".
Há vários anos as forças egípcias tentam acabar com a insurgência na península do Sinai, liderada por um braço local do gruo Estado Islâmico (EI).