A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) estima que os países das Américas terão acesso limitado às vacinas contra o coronavírus pelo menos até maio, com alguma melhora a partir de junho, segundo o diretor assistente da instituição, Jarbas Barbosa.
Com isso, a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, prevê que o continente ainda terá de enfrentar vários meses antes de poder controlar efetivamente o novo coronavírus por meio dos imunizantes. Até lá, medidas de segurança continuarão sendo necessárias, afirmou.
Apesar da falta de doses disponíveis, Barbosa informou que todos os países da América Latina já estão prontos para receberem as vacinas.
Quanto ao imunizante da AstraZeneca, que teve seu uso suspenso em diversos países da Europa após relatos de coágulos sanguíneos supostamente provocados pelo produto, o gerente de Incidentes da Opas, Sylvain Aldighieri disse que, até o momento, nenhum país americano registrou qualquer efeito colateral grave em pessoas que foram inoculadas com a vacina da farmacêutica britânica.
"Acreditamos que os benefícios do imunizante superam os riscos e, portanto, defendemos a continuação do uso da vacina da AstraZeneca" nas Américas, concluiu Andighieri, em concordância com os posicionamentos de autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), entidade da qual a Opas é parte.
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