"O mais tardar no mês de agosto teremos fabricado as doses necessárias para imunizar toda a nossa população (11,2 milhões de habitantes), e depois continuaremos produzindo-as, para fornecê-las aos outros países amigos", disse o presidente do grupo estatal BioCubaFarma, Eduardo Martínez, citado pelo jornal oficial Granma.
Martínez destacou que a ilha também colabora "com um grupo de nações (...) para valorizar a possibilidade de realizar estudos clínicos de" suas vacinas candidatas contra a covid-19, "estabelecer alianças produtivas e buscar vacinas universais contra os coronavírus".
Na semana passada, Cuba enviou para o Irã 100.000 doses da Soberana 2, seu projeto de vacina anticovid mais avançado, para testar a eficácia do antígeno, e o país também estabeleceu contatos com México e com o Vietnã sobre o assunto.
Autoridades científicas da ilha afirmam que Cuba tem capacidade para fabricar em 2021 cerca de 100 milhões de doses da Soberana 2 e que a campanha de vacinação começará no primeiro semestre.