Os departamentos de Justiça e Segurança Interna dos Estados Unidos divulgaram um relatório oficial na terça-feira em que notam "declarações públicas", referindo-se a acusações feitas por Trump, "segundo as quais governos estrangeiros, incluindo Venezuela, Cuba e China (...) manipularam a contagem dos votos graças ao seu controle sobre infraestruturas eleitorais".
As investigações mostraram que não são críveis, asseguraram as autoridades americanas, ao sublinhar que nenhum país estrangeiro conseguiu manipular o resultado das eleições que deram a vitória ao democrata Joe Biden.
O diretor responsável pelos Estados Unidos no Ministério das Relações cubano, Carlos Fernández de Cossío, reagiu no Twitter: "Foi confirmado pelo próprio governo estadunidense, diante das calúnias difundidas naquele país para fins de propaganda e difamação".
"É falso que Cuba tenha interferido ou tentado interferir nas eleições dos Estados Unidos", continuou.
Por sua vez, Eugenio Martínez, diretor responsável por América Latina e Caribe, acrescentou que "a capacidade e a frequência com que se mente na política dos Estados Unidos é uma aberração".
No entanto, o relatório oficial dos EUA apontou para uma interferência eleitoral ligada aos governos russo, chinês e iraniano.
Nesta quarta-feira, a Rússia negou a informação.
"Este relatório está incorreto, sem fundamento e sem evidências", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a repórteres.
"A Rússia não se intrometeu nas eleições anteriores" em 2016, o que levou à vitória de Donald Trump "e não se intrometeu nas eleições de 2020", concluiu.