Schembri se declarou inocente perante o juiz. A polícia maltesa indicou que faltam ainda 11 pessoas comparecerem perante o juiz pelo mesmo caso, e que 20 empresas estão envolvidas no escândalo.
Schembri foi acusado pela jornalista investigativa Daphne Caruana Galizia de estar envolvido em uma grande rede de corrupção em torno de seu chefe, Muscat.
Galizia foi morta em um ataque com carro-bomba em 16 de outubro de 2017, aos 53 anos. A fundação que leva seu nome declarou que essas acusações formais "demoraram demais".
Muscat renunciou em janeiro de 2020 após protestos massivos pela investigação do caso.
O principal suspeito no assassinato da repórter, o empresário Yorgen Fenech, já havia mencionado Schembri diretamente. O ex-chefe de gabinete foi preso em setembro de 2020 e teve seus bens confiscados, no âmbito de uma investigação sobre a suposta venda de passaportes de Malta a estrangeiros ricos.
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