Os protestos foram realizados nas principais cidades, incluindo Atlanta, onde ocorreu o atentado, Nova York e Washington.
Xin Hua, uma mulher asiático-americana, disse que estava "realmente furiosa" porque a polícia de Atlanta ainda não indicou que o tiroteio teve motivação racial.
"O fato é que seis mulheres asiáticas foram mortas", afirmou a mulher de 37 anos à AFP em Washington, onde se reuniram centenas de manifestantes.
O agressor, Robert Aaron Long, foi preso na terça-feira após abrir fogo em três casas de massagens asiáticas em Atlanta e nos subúrbios da cidade. Ele admitiu ser o responsável pelos ataques e foi acusado de homicídio.
Durante seu interrogatório, Long negou ter motivações raciais e, em vez disso, alegou que tinha um vício sexual e queria "eliminar" uma tentação.
Em Nova York, o candidato democrata a prefeito Andrew Yang convidou os manifestantes a levantarem as mãos caso tivessem visto um aumento do racismo contra os asiáticos desde o início da pandemia.
Os ativistas culpam o ex-presidente Donald Trump pelo aumento da discriminação contra asiáticos, já que ele chamou o covid-19 de "vírus chinês".
WASHINGTON