O atentado de 2000 foi uma das várias tentativas de assassinato de Hasina em uma onda de violência por parte de extremistas islâmicos, que rejeitavam suas posições laicas.
Desde então, uma grande ofensiva contra os grupos islâmicos deixou mais de 100 extremistas mortos em operações policiais e levou à prisão de mais de 1.000 suspeitos.
O promotor Abu Abdullah Bhuilyan disse à AFP que os 14 réus, cinco deles foragidos, foram condenados à morte por sedição e conspiração criminosa.
Duas bombas foram colocadas no campus de uma universidade, onde Hasina participaria de um comício. Os artefatos foram descobertos e desativados.
"Eles são extremistas islâmicos pertencentes ao HuJI (Harkat ul Jihad al Islami) e ao JMB (Jamayetul Mujahideen Bangladesh)", disse o promotor, referindo-se a grupos extremistas locais que teriam sido responsáveis por vários atentados mortais e granadas na última década.
Bangladesh condena dezenas de pessoas à morte todos os anos, mas apenas uma pequena parte é executada. Desde 2013, 23 pessoas foram enforcadas, enquanto cerca de 1.750 estão no corredor da morte, de acordo com um grupo local de direitos humanos.