As cidadãs do Malauí desejam obter uma compensação financeira da empresa que as contrata, a Lujeri Tea Estates, e de sua matriz britânica PGI Group Ltd, informou o escritório de advocacia britânico Leigh Day em um comunicado.
As funcionárias acusam, no Tribunal Supremo de Londres, vários gerentes das plantações de chá e nozes de macadâmia onde trabalham por pelo menos 10 estupros e outras formas de agressão sexual.
Entre outros, os eventos incluem o caso de uma mãe de 39 anos que começou a ser assediada sexualmente por um supervisor logo após começar a trabalhar como catadora em 2018, em uma plantação no sul do Malauí que pertence a Lujeri. Ao recusar os avanços, o salário da vítima foi retido, afirma o Leigh Day.
Este caso contra o Grupo PGI poderá ir a julgamento, mas esta não é a opção preferida dos advogados. "Um acordo financeiro satisfatório seria uma boa solução", disse a advogada Sapna Malik à AFP, que também pediu "mudanças nas práticas trabalhistas nas plantações da Lujeri".
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