A decisão foi anunciada nesta terça-feira pela secretaria de imprensa da Santa Sé, que não especificou os motivos da renúncia.
O monsenhor Sánchez, nascido em setembro de 1943, que renunciou ao cargo dois anos antes da idade limite, gerou controvérsia em fevereiro ao afirmar durante uma cerimônia religiosa que o uso da máscara para proteger-se do coronavírus equivale a "não confiar em Deus".
Durante a cerimônia, González Sánchez afirmou que, apesar de reconhecer que o uso de máscara é necessário a toda a população para evitar a propagação do vírus, considerou que seu uso colocava em dúvida a confiança que se tem em Deus.
O pontífice argentino, de 84 anos, que no início da pandemia resistia a usar máscara, se tornou um defensor da peça, cumprindo com a obrigação de usá-la tanto em locais fechados como ao ar livre em todo o território italiano.
"Se todos como bons cidadãos cumprimos com as determinações das autoridades, isto será uma ajuda para terminar com esta pandemia", afirmou o papa no ano passado.
Francisco, que foi vacinado contra a covid-19 este ano, viajou no início de março ao Iraque com um grupo de mais de 70 jornalista, que também foram imunizados.
Apesar da vacina, o papa usou máscara durante todo o voo, mas tirou a mesma em alguns eventos públicos.
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