Embora os cientistas, que investigaram a origem do vírus na China em janeiro e fevereiro, estimem que essa possibilidade seja a menos provável, "isso requer mais investigações, provavelmente com novas missões com especialistas, o que estou disposto a implantar", assegurou.
Na apresentação oficial do relatório conjunto dos especialistas da OMS e de cientistas chineses sobre a origem do vírus, o chefe da instituição disse que a investigação permitiu avançar no conhecimento "de forma importante", mas que gerou "outras questões que precisam de outros estudos".
O informe, ao qual a AFP teve acesso na segunda-feira (29), considerava que era "extremamente improvável" que o coronavírus se deva a um acidente, ou a um vazamento de patógenos de um laboratório.
Nesta terça, porém, o doutor Tedros pediu una investigação mais profunda desta hipótese com "especialistas".
O chefe da OMS disse ainda que a equipe internacional de especialistas sinalizou ter tido "dificuldades" para "ter acesso aos dados originais", durante a estada na China.
"Espero que novos estudos colaborativos estejam baseados em compartilhar os dados de uma forma mais ampla e rápida", acrescentou.