Com o projeto de lei apoiado pelas duas câmaras do estado, onde os democratas de Cuomo têm maioria, Nova York se unirá a outros 14 estados americanos - mais o distrito de Columbia - que já permitem o uso da cannabis.
"Esta legislação histórica dá justiça a comunidades marginalizadas há muito tempo, abraça uma nova indústria que vai fazer a economia crescer e estabelece garantias de segurança substanciais para a população", afirmou Cuomo em um comunicado.
O gabinete do governador afirmou que a entrada em vigor da lei pode representar 350 milhões de dólares por ano em impostos e criar dezenas de milhares de postos de trabalho.
A lei permitirá a maiores de 21 anos comprar maconha e cultivar plantas para o consumo pessoal, com um plano para que parte dos recursos arrecadados seja destinado ao tratamento contra a dependência química e a campanhas de educação.
Nova York também eliminará de forma automática os antecedentes de pessoas condenadas por crimes relacionados à maconha que não serão mais criminalizados
A lei também vai eliminar as multas por posse de até 85 gramas da droga, novo limite de posse particular, e será ampliado o programa de uso medicinal da maconha.
A decisão acontece no momento em que Cuomo enfrenta uma investigação por suposto assédio sexual e intimidação de funcionárias, além de acusações de que sua administração ocultou o número real de mortes relacionadas com a covid-19 nas casas de repouso.
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