"Eles recorrem à infame retórica de sempre para caluniar uma ilha heroica que sofre um bloqueio criminoso imposto pelo governo dos EUA, causando enorme prejuízo ao povo cubano", afirmou Díaz-Canel, em uma mensagem publicada no Twitter em espanhol e inglês.
Em seu relatório anual sobre os direitos humanos, publicado na terça-feira, o Departamento de Estado americano lamentou as contínuas "restrições" à liberdade de expressão em Cuba, e afirmou que neste Estado "autoritário" há denúncias de execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados e casos de tortura.
O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, chamou o relatório de "enganoso e politizado", lembrando os "indicadores de justiça social, respeito e proteção aos direitos humanos" de sua população, dos quais Cuba, sob o embargo dos Estados Unidos desde 1962, se orgulha.
"Se o governo dos EUA tivesse interesse em defender os direitos humanos em Cuba, encerraria o bloqueio e as mais de 240 medidas de (Donald) Trump que ameaçam o bem-estar e o sustento de 11 milhões de cubanos", acrescentou Rodríguez, que escreveu seu texto nos dois idiomas.
Com a chegada de Trump à Casa Branca em 2017, Washington reforçou o embargo, alegando violações dos direitos humanos em Cuba e o apoio de Havana ao governo socialista de Nicolás Maduro na Venezuela.
A esperança de que as tensões se aliviariam com a eleição de Joe Biden desapareceram à medida que a ilha não parece ser uma questão prioritária para o novo governo americano.
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