A adaptação da história em quadrinhos continua a ser a série mais assistida da TV a cabo americana (excluindo canais premium como HBO), apesar das quedas na audiencia ao longo dos anos.
"É mais relevante do que nunca agora, durante esta pandemia", disse à AFP Paola Lazaro, estreante nesta temporada e que interpreta "Juanita Sanchez", também conhecida como "Princess". A série "ensina como reconstruir uma sociedade depois que as coisas foram quebradas ou destruídas", disse ela.
"The Walking Dead" segue as aventuras de um grupo de humanos que sobreviveram a uma catástrofe desencadeada por um vírus que transforma os mortos em zumbis altamente contagiosos e famintos por carne humana.
Quando o vírus da vida real interrompeu a produção por vários meses, a 10ª temporada teve que ser dividida em duas, com as filmagens dos seis episódios finais sendo retomadas sob estritos protocolos de saúde. Como resultado, muitas cenas apresentam apenas um ou dois personagens por vez - uma experiência para os atores que Lazaro descreveu como "teatral".
Isso significa mais história de fundo e desenvolvimento para personagens como o vilão "Negan" - incluindo o episódio final de domingo. Mas como os fãs de "Walking Dead" aprenderam ao longo dos anos, nenhum personagem - não importa o quão importante ou popular - está a salvo de uma morte repentina e brutal. Paola Lazaro admitiu que ela mesma não sabe se Princess estará presente ao longo da 11ª temporada, a última da série, prevista para o fim deste ano e em 2022.
Embora a 11ª temporada signifique o fim de The Walking Dead, os zumbis continuarão a assombrar as telas de TV, graças a uma série crescente de spin-offs ambientados no mesmo universo. Um novo show baseado nos personagens de Daryl Dixon e Carol Peletier é esperado para 2023, além dos spin-offs em andamento "Fear The Walking Dead" e "The Walking Dead: World Beyond".