Milhares de pessoas se reuniram em Stuttgart no sábado (03/04) para protestar contra as medidas sanitárias, enquanto o debate na Alemanha sobre o aumento das restrições em face da terceira onda de COVID-19 se intensifica.
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Dúvidas sobre possíveis efeitos colaterais da vacina AstraZeneca aumentamReino Unido: sete mortes por coágulos sanguíneos após vacina da AstraZenecaCorpo de salvadorenha assassinada no México é repatriadoOs participantes "ignoraram" os repetidos pedidos de respeito às normas de saúde, incluindo o uso de máscaras e o distanciamento social, explicou a polícia em nota, sem relatar incidentes graves.
Este movimento, contrário às medidas tomadas para limitar a propagação do coronavírus, que foi apelidado de "Querdenken", ou "Anticonformista", tem se manifestado regularmente na Alemanha desde o início da pandemia.
Membros da extrema esquerda, partidários das teorias da conspiração, detratores da vacinação e partidários da extrema direita participam desse movimento.
Entre 15.000 e 20.000 pessoas se reuniram em Cassel em 20 de março, levando a confrontos com a polícia e várias interpelações.
Em Stuttgart, os manifestantes pediram em seus cartazes o "fim da ditadura da COVID-19".
A mobilização ocorre enquanto a Alemanha debate um endurecimento das medidas contra o surto de novas infecções.
O governo "estuda" as possibilidades de padronizar as regras sanitárias "para impedir a terceira onda de coronavírus se as medidas da região não alcançam", disse um porta-voz no sábado.
A chanceler Angela Merkel é a favor de medidas rígidas de contenção do vírus, enquanto a taxa de incidência no sábado era de 131 casos por 100 mil habitantes em uma semana.