O diretor-geral para Estados Unidos, Carlos Fernández de Cossío, comunicou a Zúñiga-Brown "a rejeição das alegações enganosas e politizadas sobre Cuba no relatório do Departamento de Estado de 2020" sobre direitos humanos, informou a Chancelaria cubana em uma nota à imprensa.
No relatório publicado na semana passada, o Departamento de Estado lamentou as contínuas "restrições" à liberdade de expressão em Cuba e afirmou que, neste estado "autoritário", foram denunciadas execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados e casos de tortura.
Na comunicação com Zuñiga-Brown, Cossío afirmou que os Estados Unidos cometem "violações flagrantes e sistemáticas dos direitos humanos" em seu território.
Segundo ele, esses abusos estão relacionados "ao racismo, xenofobia, brutalidade policial, tortura de prisioneiros, detenções prolongadas", assim como ao uso de prisões secretas e execuções extrajudiciais em várias partes do mundo, disse a agência em nota de imprensa.
A Chancelaria convocou o encarregado de negócios da representação diplomática, que está sem embaixador, depois de o presidente Miguel Díaz-Canel ter chamado, dias antes, a acusação do Departamento de Estado de "indigna, imoral e mentirosa".