"Com o objetivo de respeitar o sigilo da investigação dos serviços de segurança sobre o príncipe Hamza e outros, (está decidido) proibir a publicação de qualquer informação relacionada com o inquérito neste momento", afirmou o procurador Hassan al-Abdallat em um comunicado.
"A proibição de publicação envolve todos os meios audiovisuais e redes sociais, assim como as imagens ou vídeos relacionados com o tema, sob pena de ações legais", completa a nota.
A crise na Jordânia explodiu no sábado com a acusação contra o príncipe Hamza de "atividades" contra o reino e a detenção de várias personalidades, incluindo Basem Awadallah (ex-assessor do rei), segundo as autoridades por "motivos de segurança".
O príncipe Hamza, filho mais velho do rei Hussein e da rainha Noor (americana), denunciou em vídeos e no Twitter que estava sob "prisão domiciliar" em seu palácio de Amã, negou ter participado em um complô e acusou as autoridades de "corrupção" e "incompetência".
Na segunda-feira, a ONG Human Rights Watch expressou preocupação com a possibilidade de o caso do príncipe Hamza agravar a tendência recente de diminuição da liberdade de expressão na Jordânia.
AMÃ