O grupo foi ao complexo penitenciário pedir informação sobre o estado do ativista, que está doente e faz uma greve de fome.
Segundo uma repórter da AFP presente no local, a médica pessoal de Navalny e militante da oposição, Anastasia Vasilieva, foi uma das pessoas detidas e levadas em furgões da polícia, em frente do campo número dois de Pokrov.
Também foram detidos médicos que apoiam o opositor e pelo menos um jornalista.
O grupo havia se reunido em frente à colônia penitenciária, onde Alexei Navalny está preso. De acordo com um jornal pró-Kremlin, ele foi transferido ontem para uma unidade médica, devido ao agravamento de sua saúde.
O principal opositor do Kremlin, de 44 anos, anunciou em 31 de março que deixaria de se alimentar para protestar contra suas condições de detenção. No mesmo anúncio, acusou a administração penitenciária de lhe negar atendimento e de "torturá-lo" com privação do sono.
Na segunda-feira, Navalny disse nas redes sociais que tinha uma forte tosse e febre, além de dores nas costas e problemas nas pernas, dos quais se queixa desde o fim de março.
A preocupação de seus apoiadores é ainda maior, porque o opositor sobreviveu, por pouco, a um envenenamento em agosto passado. Navalny acusa o Kremlin de estar por trás deste ataque.
Antes de ser presa, Anastasia Vassilieva disse estar "preocupada" e que estava lá para "entender o que está acontecendo" no campo de Pokrov.