O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, emitiu nota lamentando o falecimento do Príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth II, aos 99 anos. A morte foi informada pela Família Real na manhã desta sexta-feira, dia 9.
"Príncipe Philip viveu uma vida extraordinária - como herói naval na Segunda Guerra Mundial, como homem que inspirou incontáveis jovens, e, acima de tudo, como consorte leal da Sua Majestade, a Rainha. E é para Sua Majestade e família que os pensamentos de nossa nação devem se voltar hoje.", diz Johnson, em nota emitida pelo governo britânico. "Agradecemos, como nação e Reino, pela vida e obra extraordinárias do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo", segue o premiê.
Boris Johnson lembra que Príncipe Philip e Rainha Elizabeth foram casados por mais de 73 anos - o casamento ocorreu mais de cinco anos antes da morte do Rei George IV, que deu o trono à Elizabeth. "Foi o consorte mais antigo da História", afirma o primeiro-ministro. "Lembramos o Duque, por tudo isso e, acima de tudo, por seu apoio constante a Sua Majestade, a Rainha. Não apenas como consorte, ao seu lado todos os dias de seu reinado, mas como seu marido, sua força e permanência".
Príncipe Philip faleceu na manhã desta sexta no Palácio de Windsor "pacificamente", segundo a Família Real. Ele já havia sido vacinado contra a covid-19. Em março, passou por uma cirurgia no coração.
A notícia da morte do consorte ocorre pouco tempo depois de mais uma crise na Coroa mais famosa do mundo. No mês passado, príncipe Harry, neto de Philip e Elizabeth II, e sua esposa, Meghan Markle, acusaram a Família Real de ter manifestado preocupação com o tom de tele do neto do casal, Archie, durante uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, nos EUA. Harry esclareceu, contudo, que seus avós não participaram das conversas de tom racista. Meghan Markle é afro-americana e é a primeira pessoa negra a casar com um integrante da Família Real britânica.