"Nossos dados mostram que o número de mortos chega a 303, além de 369 feridos e 1.539 casas incendiadas", afirmou o mediador chefe para a Etiópia, Endale Haile.
A região de Amhara é majoritariamente habitada pelo grupo étnico de mesmo nome, o segundo mais importante da Etiópia, mas uma das partes afetadas por esta onda de violência é habitada pelos Oromos, a etnia mais numerosa do país.
O primeiro-ministro Abiy Ahmed chegou ao poder em 2018 após vários anos de manifestações contra o governo alimentadas pelos jovens Amhara e Oromo.
Mas sua gestão foi abalada pela violência entre diferentes grupos étnicos. Analistas temem que as eleições legislativas e municipais previstas para 5 de junho resultem no aumento dos distúrbios.