"Havia doze corpos, todos decapitados, um dos meus homens estava lá", declarou nesta sexta-feira à AFP Lionel Dyck, chefe de uma empresa de segurança privada, Dyck Advisory Group, que apoiava as tropas moçambicanas na região.
O comandante das operações militares confirmou que uma equipe forense foi ao local para identificar os corpos.
"É urgente", disse o comandante, Chongo Vidigal, à televisão pública. "Os corpos estão em decomposição", alertou.
Em 24 de março, um ataque sangrento, meticulosamente preparado, foi cometido contra esta pequena cidade portuária de 75.000 habitantes, a poucos quilômetros do megaprojeto de gás do grupo francês Total na península de Afungi.
Oficialmente, dezenas de civis, policiais e militares foram mortos, embora o balanço exato ainda não seja conhecido.
As autoridades moçambicanas disseram que recuperaram o controle da cidade na segunda-feira e que um número "significativo" de milicianos islâmicos foram mortos nesta operação.
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