A China estuda a possibilidade de misturar vacinas contra a COVID-19 para aumentar a eficácia relativamente baixa dos imunizantes desenvolvidos pelo país, informou o diretor do Centro para o Controle e Prevenção de Enfermidades, Gao Fu, durante conferência em Chengdu.
"As autoridades têm que pensar em formas de resolver o problema dos níveis de eficácia das vacinas, que não são altos", assinalou o veículo digital chinês "The Paper", citando o diretor. Essa é a primeira vez que um especialista chinês reconhecido menciona publicamente a eficácia relativamente baixa das vacinas produzidas por seu país, enquanto Pequim dá continuidade à sua campanha de vacinação e exporta doses para todo o mundo.
A China já aplicou 161 milhões de doses desde que começou a vacinar sua população, no ano passado, e deseja que 40% do seu 1,4 bilhão de habitantes estejam imunizados até junho. Muitos deles, no entanto, parecem não ter pressa, uma vez que a vida está praticamente normal no país e os surtos internos foram controlados.
Em conferência realizada ontem na cidade chinesa de Chengdu, Gao apontou que uma solução para o problema da eficácia é alternar o uso de doses de vacinas elaboradas com diferentes tecnologias. Essa opção também é analisada por especialistas sanitários de outros países.
A China conta com quatro vacinas aprovadas condicionalmente, cujos níveis de eficácia publicados são inferiores aos dos produtos Pfizer-BioNTech e Moderna, que alcançam 95% e 94%, respectivamente. A chinesa Sinovac afirma que os testes feitos no Brasil mostram cerca de 50% de eficácia em evitar prevenir a infecção e 80% em evitar os casos que precisam de intervenção médica.
As vacinas Sinopharm têm eficácia de 79,34% e 72,51%, respectivamente, e a CanSino, de 65,28% após 28 dias.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
"As autoridades têm que pensar em formas de resolver o problema dos níveis de eficácia das vacinas, que não são altos", assinalou o veículo digital chinês "The Paper", citando o diretor. Essa é a primeira vez que um especialista chinês reconhecido menciona publicamente a eficácia relativamente baixa das vacinas produzidas por seu país, enquanto Pequim dá continuidade à sua campanha de vacinação e exporta doses para todo o mundo.
A China já aplicou 161 milhões de doses desde que começou a vacinar sua população, no ano passado, e deseja que 40% do seu 1,4 bilhão de habitantes estejam imunizados até junho. Muitos deles, no entanto, parecem não ter pressa, uma vez que a vida está praticamente normal no país e os surtos internos foram controlados.
Em conferência realizada ontem na cidade chinesa de Chengdu, Gao apontou que uma solução para o problema da eficácia é alternar o uso de doses de vacinas elaboradas com diferentes tecnologias. Essa opção também é analisada por especialistas sanitários de outros países.
A China conta com quatro vacinas aprovadas condicionalmente, cujos níveis de eficácia publicados são inferiores aos dos produtos Pfizer-BioNTech e Moderna, que alcançam 95% e 94%, respectivamente. A chinesa Sinovac afirma que os testes feitos no Brasil mostram cerca de 50% de eficácia em evitar prevenir a infecção e 80% em evitar os casos que precisam de intervenção médica.
As vacinas Sinopharm têm eficácia de 79,34% e 72,51%, respectivamente, e a CanSino, de 65,28% após 28 dias.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas