Duas crianças, de 9 e 10 anos, e sua mãe, tiveram que ser levadas para o hospital após sofrerem um violento ataque de um cão da raça pit bull que estava sem coleira, em um parque de Hampton, no sudoeste de Londres. O acidente aconteceu no domingo de Páscoa, enquanto as crianças faziam uma caça aos ovos, na companhia dos pais.
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Professor na Inglaterra é suspenso por mostrar caricatura de MaoméInglaterra fecha suas fronteiras para quatro novos paísesCachorro rouba microfone de repórter na Rússia durante entrada ao vivoEm entrevista ao jornal The Sun, nesta sexta-feira (16/4), o pai descreveu os momentos de desespero para tentar salvar a mulher e os filhos. De acordo com ele, as crianças procuravam os ovos de Páscoa quando o cachorro, sem coleira, surgiu do meio das árvores e atacou a menina.
"Não sei como minha filha sobreviveu, para ser honesto. Foi como um ataque de tubarão, estou surpreso que ela não perdeu o braço.” Segundo ele, desde o dia do acidente, tem tido flashbacks e acorda suando frio ao reviver a cena.
A polícia chegou ao local e encontrou a mãe e a menina de nove anos com feridas profundas. O cachorro também mordeu o irmão da criança, de 10 anos. O pai foi o único que não teve ferimentos.
Ele relembra que a esposa tentou salvar a filha e o cachorro atacou a mão dela. "Eu tentei tirar o cachorro chutando-o, mas ele perseguiu meu filho."
Depois de atacar a menina e sua mãe, o dono do cachorro finalmente apareceu para tentar controlar o animal. "Finalmente, o dono correu e pulou sobre o cachorro para controlá-lo, embora estivesse claro que ele não tinha controle sobre ele", disse o pai.
Segundo o pai, o dono do pit bull ainda tentou culpar as crianças pelo ataque. "Tentou culpar nossos filhos por correrem, mas as crianças têm todo o direito de correr em um parque sem serem atacadas por um cão feroz."
A polícia afirma que três homens e o animal foram fotografados pouco antes do ataque e pediu para que qualquer pessoa que tenha informações ou conheça os homens entre em contato com as autoridades.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira