Na sexta-feira à noite (16), os serviços de segurança de Belarus, a KGB, anunciaram terem desmantelado um "grupo organizado de orientação terrorista" que planejava "a eliminação física do presidente e de sua família", assim como a "organização de uma rebelião armada para tomar o poder por meios violentos".
Segundo Lukashenko, dois cidadãos bielo-russos foram detidos em Moscou pelas forças de segurança russas (FSB): o cientista político Alexander Feduta e o advogado Yuri Zenkovich, que também tem nacionalidade americana.
"Prendemos o grupo. Eles nos mostraram como haviam planejado tudo, eu fiquei em silêncio. Depois, descobrimos o trabalho de serviços de Inteligência claramente estrangeiros, muito provavelmente a CIA, o FBI", disse Lukashenko em um vídeo divulgado pela Presidência, no qual se refere à Agência Central de Inteligência dos EUA e a sua Polícia Federal, respectivamente.
Nem a Rússia nem os Estados Unidos comentaram essas afirmações.
Presidente desde 1994 desta ex-república soviética, teve de lidar durante meses com um movimento de protesto, de alcance inédito, contra sua reeleição em agosto passado. O resultado foi considerado fraudulento por seus críticos.