Esta decisão causou espanto entre as denunciantes e suas famílias já que, em janeiro, o mesmo tribunal do distrito central de Seul havia ordenado que Tóquio indenizasse outras demandantes. Sem precedentes, esta decisão foi condenada pelo Japão.
Foi o primeiro caso civil apresentado à Justiça na Coreia do Sul contra Tóquio por mulheres chamadas num eufemismo "de consolo", que eram escravas sexuais dos militares japoneses.
Nesta quarta-feira, o mesmo tribunal rejeitou denúncias separadas de indenização ao considerar que "o governo japonês deveria se beneficiar do princípio da imunidade soberana", informou a agência sul-coreana Yonhap.
Esta decisão poderia abrir o caminho a uma retomada das relações entre Tóquio e Seul, dois aliados muito próximos a Washington, em uma região dominada pela China e ameaçada pela Coreia do Norte dotada de armas nucleares.
O advogado de uma das vítimas, Lee Sang hui, afirmou que as denunciantes e seus advogados ainda não tomaram uma decisão sobre uma eventual apelação.
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