O herdeiro e diretor de fato da Samsung, Lee Jae-yong, preso por um escândalo de corrupção, se apresentou nesta quinta-feira (22/4) em Seul à abertura de um julgamento pela polêmica fusão de duas filiais que lhe permitiu assumir o controle do conglomerado.
A Samsung, que está entre as primeiras fabricantes do mundo de smartphones e chips, é de longe o maior dos "chaebols", impérios industriais que dominam o mundo dos negócios na Coreia do sul, a 12ª economia do planeta.
Estas dinastias familiares costumam contar com uma pequena participação nos conglomerados, mas os controlam através de montagens financeiras complexas de participações cruzadas em suas filiais.
No papel, Lee, neto do fundador do conglomerado, é vice-presidente da estrela do grupo, a Samsung Electronics.
Ele foi demitido por manipulação dos preços e abuso de confiança em relação com uma operação que permitiu em 2015 à Cheil Industries, filial especializada em moda, alimentação e lazer, assumir o controle da Samsung C&T (BTP) por 8 bilhões de dólares.
Um porta-voz do tribunal confirmou à AFP que Lee esteve presente na audiência.
Ele era o principal acionista da Cheil Industries e a Samsung é suspeita de ter subavaliado artificialmente a C&T para dar ao herdeiro uma participação maior na entidade surgida na fusão.
Isto permitiu consolidar seu controle com vistas a uma sucessão suave à frente do grupo que ainda era dirigido por seu pai, Lee Kun-hee, falecido no ano passado.
Os advogados de Lee Jae-yong sempre afirmaram que tudo o que fez no âmbito da fusão foi legal.
Lee Jae-yong cumpre pena atualmente de dois anos e meio de prisão por corrupção e desvio de recursos em um escândalo que levou à destituição e à prisão da ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye.
Artífice da projeção mundial da Samsung, seu pai, Lee Kun-hee, deixou aos herdeiros após a sua morte, em outubro, uma imensa fortuna, mas também um imposto de sucessões no valor de 13 trilhões de wons (9,7 bilhões de euros), cuja primeira parte deve ser paga no fim do mês.
A empresa tem um papel crucial na economia sul-coreana.
A Samsung, que está entre as primeiras fabricantes do mundo de smartphones e chips, é de longe o maior dos "chaebols", impérios industriais que dominam o mundo dos negócios na Coreia do sul, a 12ª economia do planeta.
Estas dinastias familiares costumam contar com uma pequena participação nos conglomerados, mas os controlam através de montagens financeiras complexas de participações cruzadas em suas filiais.
No papel, Lee, neto do fundador do conglomerado, é vice-presidente da estrela do grupo, a Samsung Electronics.
Ele foi demitido por manipulação dos preços e abuso de confiança em relação com uma operação que permitiu em 2015 à Cheil Industries, filial especializada em moda, alimentação e lazer, assumir o controle da Samsung C&T (BTP) por 8 bilhões de dólares.
Um porta-voz do tribunal confirmou à AFP que Lee esteve presente na audiência.
Ele era o principal acionista da Cheil Industries e a Samsung é suspeita de ter subavaliado artificialmente a C&T para dar ao herdeiro uma participação maior na entidade surgida na fusão.
Isto permitiu consolidar seu controle com vistas a uma sucessão suave à frente do grupo que ainda era dirigido por seu pai, Lee Kun-hee, falecido no ano passado.
Os advogados de Lee Jae-yong sempre afirmaram que tudo o que fez no âmbito da fusão foi legal.
Lee Jae-yong cumpre pena atualmente de dois anos e meio de prisão por corrupção e desvio de recursos em um escândalo que levou à destituição e à prisão da ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye.
Artífice da projeção mundial da Samsung, seu pai, Lee Kun-hee, deixou aos herdeiros após a sua morte, em outubro, uma imensa fortuna, mas também um imposto de sucessões no valor de 13 trilhões de wons (9,7 bilhões de euros), cuja primeira parte deve ser paga no fim do mês.
A empresa tem um papel crucial na economia sul-coreana.