Isso representa um déficit de 14,5% do Produto Interno Bruto (PIB) britânico, o maior valor desde março de 1946, quando alcançou 15,2%.
Além disso, representa 246 bilhões de libras (341 bilhões de dólares, 283 bilhões de euros) a mais que um ano antes (57,1 bilhões de libras em 2019-2020), afirmou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS), mas 24,3 bilhões a menos do que estimava a agência governamental de previsão orçamentária OBR.
A dívida total do Estado alcança agora os 2,1 trilhões de libras, ou seja, 97,7% do PIB, a maior proporção desde o início dos anos 1960.
Por sua vez, a receita fiscal do Estado britânico alcançou os 523,6 bilhões de libras no ano finalizado em março, 34,2 bilhões a menos que no ano anterior "devido a uma importante queda dos impostos ligados à produção, como o IVA, o imposto sobre os estabelecimentos comerciais ou o imposto sobre o combustível", detalhou a ONS.
O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 127.000 mortes.
Mas graças ao levantamento gradual de seu terceiro confinamento, as vendas de varejo continuaram em alta em março, com um aumento de 5,4% em relação ao mês anterior, principalmente devido às compras de roupa, apontou a ONS.
Em fevereiro, as vendas de varejo já se recuperaram com um aumento de 2,1%.
Os colégios voltaram a abrir em 8 de março, no final do mês passado foi autorizada a reunião de até seis pessoas ao ar livre e em 12 de abril os comércios não essenciais e as áreas externas de bares e restaurantes reabriram.
No entanto, será preciso esperar ao menos até o final de junho para que todas as restrições sejam levantadas.