A Comissão Europeia havia solicitado à EMA a realização de um novo estudo sobre a vacina desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco, após as preocupações de vários países europeus que decidiram limitar o seu uso a pessoas com mais de 60 ou 65 anos em consequência da detecção de casos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas mais jovens.
O estudo "mostra que os benefícios da vacinação aumentam com a idade" e que "superam os riscos", disse o regulador europeu em um comunicado.
"Os benefícios da Vaxzevria [o nome da vacina AstraZeneca] superam todos os riscos em adultos de todas as faixas etárias", acrescentou a EMA.
"Vaxvezevria é eficaz para prevenir as hospitalizações, as internações em UTI e as mortes por covid-19", defendeu o regulador europeu.
"Os efeitos colaterais mais comuns são geralmente leves ou moderados e se curam em poucos dias", destacou.
Autoridades médicas em diferentes países suspeitam que os imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, baseados na mesma tecnologia, causam um tipo raro de coágulo sanguíneo.
Segundo a EMA, foram registrados 287 casos de coágulos no mundo, 142 deles no Espaço Econômico Europeu (UE, Islândia, Noruega e Liechtenstein), entre as milhões de pessoas que receberam a vacina do laboratório anglo-sueco.
Com a vacina foram 25 coágulos, 8 com a da J&J; e 5 com a da Moderna, segundo dados publicados na terça-feira pelo regulador europeu.
A EMA anunciou recentemente que esse problema deve ser registrado como um efeito colateral "muito raro" de ambas as vacinas.
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