Centenas de pessoas continuavam concentradas durante a tarde no centro da capital britânica, segundo um jornalista da AFP, após um protesto iniciado algumas horas antes e que reuniu milhares de pessoas.
Os manifestantes começaram o protesto por volta das 13h00 locais (08h00 de Brasília) no famoso Hyde Park da capital inglesa. Muitos deles carregavam faixas com frases como "Eles controlam você", "Vamos retomar nossa liberdade!" ou "Não às máscaras, não às vacinas, não ao confinamento."
Apesar de grandes aglomerações em espaços públicos continuarem proibidas, vários movimentos pediram às pessoas que se manifestassem em pequenos grupos contra as últimas restrições ainda em vigor no Reino Unido e contra a possibilidade, examinada pelo executivo, da implementação de um passaporte de vacinação.
"Hoje estamos nos manifestando pela nossa liberdade de saúde", foi possível ler na página do Facebook da Save Our Rights UK, uma das organizadoras dos protestos, que dizia mobilizar-se "contra qualquer proposta de passaporte de vacinação ou atestado médico, medidas que se opõe à ética médica e aos direitos humanos".
A manifestação ocorre em um momento de relaxamento progressivo das restrições no Reino Unido, que com 127.000 mortes é o país europeu com maior número total de óbitos por coronavírus.
Depois que a pandemia começou, protestos contra as restrições foram comuns em muitos países.
Milhares de pessoas também protestaram em St. Gallen, no leste da Suíça, neste sábado, contra as medidas tomadas pelo governo suíço para conter o vírus.
LONDRES