Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (27) a flexibilização das restrições de entrada para estudantes internacionais devido à pandemia da COVID-19, permitindo que cidadãos de China, Brasil e outros países com entrada proibida iniciem o ano letivo em universidades americanas.
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EUA lança operação contra redes transnacionais de tráfico de migrantesUma em cada 10 mulheres sofre aborto espontâneo no mundo, apontam estudosBiden falará sobre relações com China em discurso a congressistascoronavirusmundoEstados Unidos vão retomar entrada de estudantes vindos do BrasilO secretário de Estado americano, Antony Blinken, informou que estudantes com vistos válidos de China, Irã, Brasil e África do Sul estariam qualificados às isenções nas proibições de entrada impostas no ano passado em meio a preocupações sobre a transmissão da COVID-19.
A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete de seu porta-voz em um comunicado.
O governo de Joe Biden já tinha suspenso em março as restrições a estudantes da União Europeia e do Reino Unido.
De acordo com esta última permissão, os alunos precisarão ter vistos para fins educacionais para frequentar universidades a partir de 1º de agosto, e não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes.
Todos os viajantes permanecerão sujeitos à exigência dos Estados Unidos de apresentar um teste negativo para a COVID-19.
O Brasil foi a nona maior origem de estudantes internacionais para os Estados Unidos no ano letivo de 2019-2020, com 16.671 alunos, mais do que qualquer outra nação latino-americana, de acordo com dados oficiais.
Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas porque a pandemia obrigou as aulas a serem ministradas no formato virtual.
Mais de um milhão de estudantes internacionais estudam nos Estados Unidos anualmente. Dados do Departamento de Comércio indicam que eles contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia dos Estados Unidos em 2018.
No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por um ambiente cada vez mais tenso em relação aos cidadãos do gigante asiático.
O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita.
Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de que eles são responsáveis pela COVID-19.
A Índia e a Coreia do Sul são o segundo e o terceiro países de maior origem dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos e nenhum dos dois foi sujeito a expulsões gerais devido à pandemia.
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Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas