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Estado de Minas PANDEMIA

COVID: EUA flexibilizam regras e permitem entrada de estudantes do Brasil

Os alunos precisarão ter vistos para fins educacionais e não poderão entrar no país mais de um mês antes do início das aulas, em agosto


27/04/2021 15:51 - atualizado 27/04/2021 20:34

Além dos brasileiros, alunos da China, Irã e África do Sul poderão iniciar o ano letivo nas universidades americanas(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Além dos brasileiros, alunos da China, Irã e África do Sul poderão iniciar o ano letivo nas universidades americanas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (27) a flexibilização das restrições de entrada para estudantes internacionais devido à pandemia da COVID-19, permitindo que cidadãos de China, Brasil e outros países com entrada proibida iniciem o ano letivo em universidades americanas.

A mudança é uma resposta a reivindicações persistentes de universidades americanas, que estão cada vez mais dependentes financeiramente de estudantes estrangeiros, principalmente da China, país de origem de mais de um terço do total de alunos, sendo de longe o país com maior representação.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, informou que estudantes com vistos válidos de China, Irã, Brasil e África do Sul estariam qualificados às isenções nas proibições de entrada impostas no ano passado em meio a preocupações sobre a transmissão da COVID-19.

A decisão "cumpre o compromisso do Departamento de Estado de facilitar viagens legítimas aos Estados Unidos", anunciou o gabinete de seu porta-voz em um comunicado.

O governo de Joe Biden já tinha suspenso em março as restrições a estudantes da União Europeia e do Reino Unido.

De acordo com esta última permissão, os alunos precisarão ter vistos para fins educacionais para frequentar universidades a partir de 1º de agosto, e não poderão entrar nos Estados Unidos mais de um mês antes.

Todos os viajantes permanecerão sujeitos à exigência dos Estados Unidos de apresentar um teste negativo para a COVID-19.

O Brasil foi a nona maior origem de estudantes internacionais para os Estados Unidos no ano letivo de 2019-2020, com 16.671 alunos, mais do que qualquer outra nação latino-americana, de acordo com dados oficiais.

Estudantes estrangeiros, que geralmente pagam mensalidades integralmente, são uma fonte crucial de renda para as universidades americanas, que foram fortemente atingidas porque a pandemia obrigou as aulas a serem ministradas no formato virtual.

Mais de um milhão de estudantes internacionais estudam nos Estados Unidos anualmente. Dados do Departamento de Comércio indicam que eles contribuíram com US$ 45 bilhões para a economia dos Estados Unidos em 2018.

No caso dos estudantes chineses, resta saber se as matrículas nas universidades americanas serão afetadas não apenas pela pandemia, mas também por um ambiente cada vez mais tenso em relação aos cidadãos do gigante asiático.

O ex-presidente Donald Trump ordenou a expulsão de estudantes chineses ligados ao exército, temeroso de que roubassem conhecimento científico americano, aumentando a preocupação de alguns ativistas ásio-americanos de que toda a comunidade estivesse sendo vista como suspeita.

Os Estados Unidos também testemunharam uma onda de crimes de ódio contra pessoas de ascendência asiática, às vezes desencadeados por uma falsa associação de que eles são responsáveis pela COVID-19.

A Índia e a Coreia do Sul são o segundo e o terceiro países de maior origem dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos e nenhum dos dois foi sujeito a expulsões gerais devido à pandemia.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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