Os representantes das partes que continuam no pacto (Irã, China, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido) se reuniram neste sábado durante pouco mais de uma hora e "registraram os progressos incontestáveis realizados", comentou no Twitter o embaixador russo, Mikhail Ulianov, que citou um "otimismo prudente".
"Não há nenhum prazo, mas os participantes aspiram (alcançar) uma conclusão frutífera das discussões dentro de três semanas", acrescentou. "Isto é realista? Veremos".
Agora, as diferentes delegações "retornam para suas capitais" e devem se encontrar na "próxima sexta-feira", afirmou em um comunicado o ministério iraniano das Relações Exteriores.
Durante esta semana, as "negociações continuaram rapidamente em formato bilateral e as partes se esforçaram para tentar reduzir as divergências".
"As partes concordam que os trabalhos devem continuar com mais rapidez e seriedade na próxima sessão de negociações", completou Teerã.
O acordo, que tem o objetivo de impedir que o Irã desenvolva armamento nuclear, está paralisado desde a saída dos Estados Unidos do pacto em 2018, então sob a presidência de Donald Trump, e o retorno das sanções de Washington contra Teerã.
Na manhã de sábado, europeus, russos e chineses tiveram um encontro conjunto com representantes americanos, mas sem os iranianos, que se recusam participar em reuniões com os emissários de Washington, o que significa que as negociações acontecem de forma indireta.
O processo começou em abril, mas, apesar dos progressos, os participantes sempre destacam que a tarefa é "complicada" e que muitos obstáculos devem ser superados.
Três grupos de especialistas estão envolvidos nas negociações.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que estava pronto para retornar ao acordo se Teerã também voltar às restrições nucleares que começou a violar como represália às sanções americanas.
VIENA