Em março, Bruxelas sancionou autoridades chinesas acusadas de reprimir essa minoria na região de Xinjiang (noroeste).
Pequim respondeu impondo sanções a personalidades europeias, incluindo vários deputados e professores.
Essa tensão ameaça a ratificação de um acordo de investimentos entre a UE e a China fechado no final de 2020.
Mas o embaixador Nicolas Chapuis quis ser otimista. "Não estamos procurando uma escalada, mas nada impedirá a UE de dizer o que quer, em qualquer parte do mundo", disse ele em entrevista coletiva.
Apesar das tensões, os contatos de alto nível continuam entre a China e os países do bloco e Pequim "parece querer continuar o diálogo", disse o embaixador.
Chapuis reconheceu que as sanções chinesas aos parlamentares europeus não vão ajudar na ratificação do acordo, mas garantiu que o processo está avançando com o Ministério do Comércio chinês na redação do texto final do tratado.
O documento pode ser apresentado ao Parlamento Europeu no final do ano ou no início de 2022.